Serviço Nacional de Saúde

Vivemos num tempo em que tudo passa muito depressa. A sociedade está mais organizada em função do trabalho e não da família, pelo que cada vez há menos tempo para as pessoas estarem umas com as outras e isso é muito inquietante para a vida familiar, havendo, por vezes, necessidade de recorrer a serviços de saúde para apoiar as crianças e jovens que não conseguem interagir dentro do seu seio familiar.
Assim, os pais podem recorrer ao Serviço Nacional de Saúde para uma intervenção ao nível dos cuidados de saúde primários. Num primeiro momento, os pais devem marcar uma consulta com o médico de família, que fará a avaliação da situação e encaminhará para os serviços competentes, tanto a nível de psicologia, de saúde mental ou de intervenção precoce.
Nos Centros de Saúde, junto do médico de família, os pais podem expor as suas preocupações e conversar no sentido de encontrar estratégias para lidar ou ultrapassar a situação. Caso haja necessidade, o médico de família pode encaminhar para uma consulta de especialidade, dando atenção redobrada à situação apresentada e desenvolvendo estratégias de intervenção adequadas à mesma.
Estas consultas de especialidade, para crianças e jovens, passam por consultas de pediatria, de desenvolvimento, de psicologia ou de pedopsiquiatria, onde as crianças e jovens são acompanhadas por equipas multidisciplinares cujo objetivo é prestar cuidados diferenciados, centrados na família, assim como colaborar na prevenção de doenças através da educação para a saúde, a promoção da saúde mental e a prevenção e o tratamento das doenças mentais
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Episódios
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ImagemUm dos desafios em matéria de promoção e proteção de crianças e jovens30.04.2018Ouvir
Muitos são os desafios que se colocam diariamente em matéria de promoção e proteção das crianças e jovens. Desafios que nos são colocados a diferentes níveis: como pessoa, como família, como profissional e como comunidade.
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ImagemRepercussões dos maus tratos na infância e adolescência23.04.2018Ouvir
Abril é o mês internacional de prevenção dos maus tratos na infância.
As consequências dos maus tratos dependem de fatores como a idade da criança e a sua resiliência, temperamento e o caracter mais ou menos continuado das agressões, bem como do tipo de agressão.
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ImagemLaço azul – símbolo da prevenção de maus tratos a crianças e jovens16.04.2018Ouvir
A campanha do Laço Azul, iniciou-se nos EUA, em 1989, quando uma senhora amarrou uma fita azul à antena do seu carro. O objetivo seria que as pessoas se questionassem sobre este símbolo. Assim, teve a oportunidade para explicar que este laço simbolizava os maus tratos aos seus netos, que culminaram, no caso do seu neto, em morte.
O azul foi escolhido, por tentar representar os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus netos.
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ImagemMaus Tratos Infantis-ii09.04.2018Ouvir
O Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR) do CHBV, criado em novembro de 2007 (projeto experimental), é uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde, que polarizam motivações e saberes sobre maus tratos em crianças e jovens, apoiando os profissionais da instituição nas intervenções neste domínio. Constitui-se ainda como uma interface na articulação e cooperação entre serviços e instituições.
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ImagemMaus Tratos Infantis02.04.2018Ouvir
A Sociedade e o Estado têm o dever especial de proteção das crianças, nos termos previstos na Constituição, e dos seus direitos consagrados na Convenção sobre os Direitos da Criança.
A Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, contribui para a planificação da intervenção do Estado, no acompanhamento e avaliação da ação das Comissões de Proteção.