O Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro (UA) gostaria de ver a língua portuguesa como "língua oficial" na ONU.
Mensagem deixada, esta manhã, na sessão de abertura do 4.º Congresso Internacional 'Pelos Mares da Língua Portuguesa'.
Nesta edição promove-se o 'Dia do Autor Português' e o 'Dia de África' com um cunho universal à língua. João Torrão, Diretor do Departamento, não esconde que este é um Congresso "com uma geografia universal". (com áudio)
Esta reunião científica, no Departamento de Línguas e Culturas da UA, conta com a presença de 150 investigadores oriundos de Portugal, Espanha, França, Itália, Holanda, Áustria, Polónia, Alemanha, Inglaterra, Moçambique, Angola, Brasil, México, Estados Unidos, Canadá, Índia e China que vão apresentar investigação relacionada com todos os países onde o português é língua de comunicação.
Carlos Morais, do Instituto Confúcio, refere como relevante o destaque dado ao autor português e ao dia de África. "Pretende-se sublinhar a enorme importância da língua portuguesa a nível global. Uma língua com passado e futuro que é a expressão de um povo que tem o tamanho do mundo, com permanente inquietação". (com áudio)
O programa inclui ainda a apresentação de pósteres, o lançamento de seis livros recentemente editados, de autores brasileiros, portugueses e espanhóis, bem como a apresentação do projeto 'Dicionário de Autores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa'.
O Reitor da UA, Paulo Jorge Ferreira, defendeu na sessão de abertura do Congresso a "valorização das artes, línguas e culturas" como marca de uma Universidade que "não vive apenas para as ciências". (com áudio)
Ao som dos acordes da guitarra de Vítor Castro e da voz de Peng Yujing, os conferencistas vão ser convidados a navegar, por breves instantes, pelos mares de Portugal, da Galiza, do Brasil, de Cabo Verde e da China.