A Universidade de Aveiro lança o debate sobre o futuro para lá de 2030.
Esta quarta, a partir das 9h, a Universidade de Aveiro e a Associação Académica da UA organizam, em formato online, a Conferência “UA Shaping the Future”.
Esta conferência enquadra-se no projeto Universidade 5.0, conceito criado e implementado em 2019, que já se afirmou dentro da academia aveirense como um marco de emprego, empreendedorismo e inovação.
Esta iniciativa pretende promover uma discussão alargada sobre inovação, ensino, empreendedorismo e emprego, com a Academia e em interação com a Sociedade Civil.
O objetivo é perspetivar a universidade em 2030 através de diferentes dimensões, tais como o ecossistema de ensino superior, os campi do futuro, as competências que queremos alcançar, o processo de ensino e aprendizagem e o papel da tecnologia e necessária transformação digital.
O grupo de oradores conta com António Costa Silva, responsável pelo plano de resiliência do país, António Feijó, Pró-Reitor da Universidade de Lisboa, Mark Brown, Diretor do National Institute for Digital Learning (NIDL), Terry Maguire, do National Forum for the Enhancement of Teaching and Learning in Higher Education, entre outros.
Todos os painéis terão a participação, quer de peritos quer de estudantes, o que contribuirá para a apresentação de diferentes perspetivas e visões sobre cada tema.
Alexandra Queirós, Vice-Reitora, reforça o simbolismo do evento.
“A parceria entre a UA e a AAUAv no âmbito da Universidade 5.0 tem sido muito positiva. Esta Conferência, que vem enriquecer o leque de iniciativas no âmbito da Universidade 5.0, tem também o simbolismo de encerrar o ano, período onde se avalia e reflete sobre o ano que termina, e perspetiva, projeta e idealiza o ano que vai começar. No final deste ano, tão particularmente difícil e exigente, esta reflexão torna-se ainda mais pertinente. Com o grupo de oradores que conseguimos reunir, acreditamos que este momento de partilha, reflexão e aprendizagem será profícuo e contamos com a participação de toda a comunidade académica”.
António Alves, presidente da AAUAv, aponta que “o contexto pandémico que atravessamos demonstrou-nos a capacidade de reinvenção que todos temos. Olhar para o passado e ver um ensino estagnado é uma preocupação, contudo é também uma realidade que muitos foram os esforços de superação e superação que o ensino sofreu. Neste sentido, esta conferência eleva-se pela importância que terá não só numa perspetiva de reflexão profunda, mas também pelo contributo que terá tanto por parte dos vários oradores presentes, como também por parte dos estudantes que terão um papel muito importante enquanto agentes de intervenção e mudança”.