O reitor da Universidade de Aveiro não esconde que o 47º aniversário da Academia fica para a história como teste à resiliência.
As condicionantes à realização do ano letivo, o ajustamento às atividades presenciais, os procedimentos de segurança, a testagem e gestão de casos positivos são marcas de um ano especial.
Pela capacidade de organização mas também pelas ações de voluntariado e pela ligação à comunidade, Paulo Ferreira diz que a UA respondeu com capacidade em momentos difíceis (com áudio)
“Os desafios ainda não terminaram. Mantenhamos no futuro, como fizemos ao longo deste ano e como fazemos há 47 anos, a mesma força, a mesma ousadia e a mesma vontade em ir mais longe; e não só ultrapassaremos todas as crises, como sairemos delas mais fortes e resilientes”.
Da Associação Académica surgiram mensagens sobre a importância de reforçar a política de habitação, as respostas aos estudantes internacionais e as ações para garantir segurança no campus.
António Alves não esquece os dados de um recente inquérito para apelar ao investimento no reforço das medidas de segurança (com áudio)
A Universidade de Aveiro celebrou o 47º aniversário em sessão mais reservada do que é habitual devido à pandemia com homenagem aos funcionários.
A escritora Lídia Jorge defende que os alunos são o motor de transformação da sociedade.
Figura incontornável da literatura portuguesa, Lídia Jorge está a comemorar 40 anos de carreira literária em 2020 e surgiu como oradora convidada na sessão solene.
Numa intervenção sob o tema “O mundo que nos espera”, a escritora admitiu que sendo um mundo de excesso de informação exige atenção especial (com áudio).
A Universidade de Aveiro celebrou o 47º aniversário em sessão mais reservada do que é habitual devido à pandemia com homenagem aos funcionários.
No discurso dirigido à comunidade, Paulo Jorge Ferreira referiu as condicionantes à entrega de medalhas aos funcionários mas a vontade de cumprir com essa entrega de forma individualizada.
“Este ano entregaremos 58 medalhas de 10 anos; 97 medalhas de 20 anos; 79 medalhas de 25 anos; 26 medalhas de 30 anos; 36 medalhas de 35 anos; e 23 medalhas de 40 anos. Entregá-las-ei, uma a uma, pessoalmente, ao longo dos próximos dias, de forma segura para todos, acompanhadas de uma mensagem do reitor atual e de outra do reitor em cujo mandato o trabalhador iniciou funções”.
Pela primeira vez na história da UA, são entregues medalhas de 45 anos.
Maria Isabel Pratas Cardoso Saraiva Januário e João de Lemos Pinto são os funcionários que acompanham a academia quase desde a sua criação.
“Que estas duas medalhas de 45 anos simbolizem as restantes 319, que vos farei chegar, pessoalmente, ao longo dos próximos dias. No total, são 321 percursos individuais, mais de 7000 anos de serviço, que se fundem numa ideia de Universidade, que cresceu de uma semente lançada há 47 anos. A Universidade cresceu graças ao trabalho de muitos. Deve muito a todos os seus trabalhadores, presentes ou não. Recordo aqueles que já não estão entre nós, e que aqui deixaram a sua marca. Agradeço, com emoção, a todos”.