A Quercus Aveiro acompanhou as condições de diversas pedreiras em atividade e áreas de exploração desativadas no distrito de Aveiro e conclui que há irregularidades que é necessário investigar.
Dá como exemplo áreas de exploração que não estão devidamente vedadas, permitindo o acesso livre aos locais de extração; Os inertes são removidos do local, sem os devidos cuidados no seu manuseamento e transporte; Existem depósitos de resíduos de construção e demolição nas áreas já exploradas e as escombreiras e as áreas já exploradas não foram sujeitas a qualquer processo de reabilitação, de modo a minimizar o seu impacto no meio ambiente.
Outra das consequências é a “plantação ilegal” de eucalipto em áreas já exploradas.
A Quercus Aveiro denunciou as situações detetadas à Direção-Geral de Energia e Geologia, de modo a averiguar se as explorações estão a respeitar as condicionantes previstas nos licenciamentos; se estão a ser respeitados os limites de área de extração impostos nos licenciamentos e se foi salvaguardada a recuperação das escombreiras e das áreas de extração previstas no Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística.
Ainda durante o ano de 2020 foi realizada uma vistoria a uma pedreira em Águeda que confirmou as irregularidades.
A associação ambientalista diz que aguarda, desde Maio, uma resposta sobre as restantes pedreiras.