O Porto de Aveiro esclarece que as queixas da Quercus sobre um alegado foco poluidor não tem fundamento uma vez que a espuma que surgiu não passa de uma consequência das dragagens na bacia portuária e “sem qualquer risco de contaminação ambiental ou perigo para o meio marinho”.
A espuma destacada nas notícias resulta da normal movimentação de sedimentos em depósito na área de intervenção da empreitada de Dragagem dos Fundos Adjacentes e Remoção dos Inertes da Zona de Atividades Logísticas (ZALI) do Porto de Aveiro, para Reforço do Cordão Litoral a Sul da Costa Nova.
“Tais sedimentos foram objeto de análises prévias, em conformidade com o quadro legal em vigor, tendo os seus resultados demonstrado tratar-se de material sem contaminação ambiental ou perigo para o meio marinho”, esclarece a estrutura liderada por Fátima Alves.
A APA assegura manter a “fiscalização e monitorização contínua da empreitada”, tendo já articulado com o consórcio responsável pela obra a implementação de medidas de mitigação destinadas a evitar o espraiamento da espuma na área portuária, designadamente a mobilização de uma embarcação dotada do equipamento necessário à sua recolha célere e eficaz.
“Até ao início da operação de recolha da espuma, o prosseguimento dos trabalhos será efetuado de modo a que os sedimentos em depósito não entrem em contato direto com a água, minimizando tal impacto”.