Obra no Centro de Saúde da Gafanha da Nazaré com apoio de monoblocos para consultas.

O Centro de Saúde da Gafanha da Nazaré vai funcionar em instalações provisórias enquanto decorrem as obras de ampliação e modernização.

A Câmara de Ílhavo aprovou a abertura de um procedimento para a locação de módulos, que funcionarão como instalações provisórias enquanto decorrerem obras de requalificação e ampliação desta infraestrutura.

Esta é a fórmula para acelerar as obras e cumprir prazos PRR.

O empreiteiro responsável estaria condicionado na ação se as consultas e procedimentos clínicos e de enfermagem mantivessem a estrutura principal em operação prolongando as obras o que colocaria o financiamento em risco.

Com os monoblocos a obra será intensiva e em menos tempo.

Este é um tema sensível e que está a provocar incerteza na gestão de serviços confrontados com a presença de profissionais nos espaços onde decorrem as primeiras semanas de trabalhos.

Ílhavo, em fase mais avançada, tem revelado a dificuldade de compatibilizar as obras e o atendimento.

Na Gafanha da Nazaré preocupação também pela eventual exiguidade do espaço dos monoblocos para garantir que os serviços possam funcionar com todo o material necessário às consultas e procedimentos habituais na unidade de saúde.

A deslocação temporária de todos os serviços para estes monoblocos permitirá acelerar o avanço da obra, recuperando dos contratempos resultantes da deslocação de um cabo da E-Redes, que existia sob o edifício.

Esta solução garante, assim, o cumprimento dos prazos definidos no âmbito do financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Na mesma Reunião de Câmara foi também aprovada uma ligeira ampliação dos monoblocos já instalados na obra de requalificação e ampliação do Centro de Saúde de Ílhavo.

Esta ampliação permite que as duas Unidades de Saúde existentes nesta infraestrutura possam funcionar nas instalações provisórias, evitando constrangimentos gerados pelo ruído causado pelas obras. Nesta fase, apenas o piso zero continuará a funcionar no edifício existente.

Assim que a intervenção dos pisos superiores fique concluída, estes monoblocos darão resposta aos serviços do piso zero.