As Mulheres Socialistas – Igualdade e Direitos, do Concelho de Aveiro, em articulação com a Concelhia e a Juventude Socialista, no âmbito do Mês Rosa, promoveu, no passado dia 26, uma Tertúlia, designada “Tertúlia Rosa: Cancro da mama na primeira pessoa”.
Quatro Mulheres falaram da sua experiência com a doença em jeito de testemunho.
“Uma tarde de muito sentimento, onde a sensibilidade humana, a fragilidade perante a dor, os receios perante a palavra cancro, o profissionalismo dos profissionais de saúde, a importância da família e dos amigos, os pequenos gestos, e as pequenas coisas, que em outros tempos se relativizava, foram temas chave”, refere nota da MS.
Os testemunhos foram complementados com a partilha de uma filha e cuidadora, que viveu a impotência de quem assistiu, dia após dia, ao agravamento rápido da doença dos pais, ambos com cancro. “Percebemos, com este testemunho, o quanto é importante o papel do cuidador, papel desempenhado de forma tão silenciosa, mas de uma relevância avassaladora e ainda tão pouco reconhecido”.
A Tertúlia preconizou a consciencialização para a prevenção e para o diagnóstico precoce do cancro da mama, nomeadamente através do rastreio e da partilha de informação e de sinais de alerta.
Segundo dados estatísticos mais recentes (Globocan 2024), o cancro da mama é o mais frequente em Portugal e em todo o mundo.
Em 2023, no nosso país, estima-se que cerca de 9000 mulheres tenham sido diagnosticadas com cancro da mama.
Um problema de saúde que tem vindo a surgir em Mulheres cada vez mais jovens.
No entanto, se diagnosticado e tratado precocemente, o cancro da mama tem uma taxa de cura superior a 90%.