A secção local da MUBi diz que a reabilitação da Avenida 25 de Abril tem aspetos positivos mas aponta erros e deficiências.
Admite que sem correções no projeto, a componente de mobilidade ciclável será “pouco viável” e admite aumento de “conflitos entre ciclistas, automobilistas e peões”.
Numa análise ao que se perspetiva, o coletivo diz que a redistribuição do espaço viário é favorável ao aumento do espaço dedicado à bicicleta, através da redução do espaço destinado à circulação e estacionamento automóvel e não ao peão.
E elogia a redução da velocidade em frente à Escola José Estevão e a redução do estacionamento ilegal nomeadamente em frente à Escola José Estêvão.
Aprecia também a manutenção de estruturas arbóreas.
Ainda assim diz que podia ir mais longe na redução do volume de tráfego motorizado, tratamento de interseções de forma a aumentar a segurança e redução da velocidade na generalidade do percurso.
Um dos focos de preocupação é a opção por via ciclável bidireccional que, segundo a MUBI, torna o tratamento das interseções essencial, “sendo que este projecto apresenta graves erros/deficiências que não só não melhoram a comodidade de circulação nessa avenida como ainda diminuem a segurança”.
Aponta como exemplo o cruzamento com a Avenida da Oita em que os ciclistas vindos da Avenida 25 de Abril, em direção à Escola Dr. Mário Sacramento, terão que atravessar três vezes a faixa de rodagem.
“Nesse mesmo cruzamento, devido ao sentido único, não há ligação ciclável desde a Escola Dr. Mário Sacramento para as Avenidas 25 de Abril e da Oita, na ligação desta à Praceta João Sarabando. Para obviar este aspeto seria importante ter um contrafluxo ou permitir a circulação de bicicletas em ambos os sentidos”, sugere a MUBI.
Outra das notas de desagrado vai para a colocação de pinos na ciclovia, a falta de medidas de acalmia de tráfego na ligação com a rotunda da Sé e as distâncias de segurança para as ciclovias.