Já começaram os despejos no Bairro do Griné.
Ocupantes, tomados como ilegais, protestam no exterior por considerar que a Segurança Social, o IHRU e a Câmara de Aveiro deveriam assumir responsabilidades.
Duas famílias alegam que não houve aviso, nem ordem judicial, e prometem contestar à porta da Câmara de Aveiro o arranque dos despejos.
Trata-se de uma operação supervisionada pela PSP.
Duas famílias deixaram dois apartamentos no bairro do Griné, na freguesia de Santa Joana, e ficaram no espaço público em protesto.
Ordem do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, proprietário da urbanização que há muito espera obras e que devido ao abandono dos últimos anos veio a encontrar residentes não autorizados.
Dois casais com filhos menores pedem alternativas sob pena de ficar na rua.
Prometem seguir esta tarde para os Paços do Concelho onde vão confrontar o Presidente da Câmara de Aveiro.
Um dos moradores já confirmou à Terra Nova o quadro assumindo que a ocupação e as baixadas ilegais aconteceram numa altura em que os espaços se encontravam abandonados.
Lamentou que as famílias, muitas delas com menores não estejam a receber ajuda (com áudio)
Da autarquia chega a informação de que está sempre disponível para dialogar mas recordando que há muito alertou o IHRU e o Governo para o problema das habitações no Griné.
Lamenta que os avisos e os apelos à passagem da tutela das habitações e a recuperação do parque habitacional fossem cuidados com "tempo e horas" nunca tivessem merecido atenção.