O ilhavense Mário Campolargo ascende à liderança da Direção-geral de Informática da Comissão Europeia.
De diretor geral adjunto passa a liderar a transformação digital na UE com experiências em áreas como o trabalho digital, gestão de dados e inovação.
O homem que cuidou da transição dos serviços da Comissão Europeia para o teletrabalho, em tempo de pandemia, antecipa um quadro em que o trabalho não voltará a ser o mesmo.
Em entrevista ao podcast “E se falássemos da Europa”, Mário Campolargo explicou que haverá uma combinação entre a presença no escritório e o trabalho a partir de casa (com áudio).
Mário Campolargo tem em mãos a Estratégia Digital da Comissão Europeia.
Na entrevista ao podcast da eurodeputada Margarida Marques, o ilhavense falou de uma transformação acelerada pela pandemia.
Diz que há mais de 30 mil funcionários da UE em teletrabalho (com áudio)
O futuro passa pela adequação dos serviços digitais às necessidades dos cidadãos.
E não esquece o exemplo português por ver que a administração pública faz esse esforço de criar soluções inclusivas.
E deu o exemplo de Juntas de Freguesia, autarquias e outros setores da administração pública que criam balcões digitais e até carrinhas que fornecem soluções móveis ao encontro de franjas da população que não têm competências digitais (com áudio)
Natural da Gafanha de Aquém, Mário Campolargo é licenciado em Engenharia Eletrónica pela Universidade de Coimbra e pós graduado em Ciência da Computação, pelo Imperial College de Londres, e em Estudos Europeus, pela Universidade Católica de Louvain-la-Neuve (Bélgica).