Joaquim Pinto Moreira é suspeito de ter servido de intermediário para facilitar projetos urbanísticos junto de serviços e autarcas de Ovar.
O antigo presidente da Câmara de Espinho, deputado pelo PSD, é um dos nomes envolvidos na investigação da operação Vortex que investiga casos de corrupção.
Depois da detenção do ex-autarca de Espinho, Miguel Reis, eleito pelo PS, de um funcionário e empresários, num processo sobre o jogo de influências para garantir a aprovação de projetos, há novos dados divulgados que alargam a esfera da investigação ao município de Ovar.
As escutas terão detetado Pinto Moreira a fazer pedidos a um vereador da Câmara de Ovar para que viabilizasse um projeto de construção, a pedido de um arquiteto de Espinho, um dos arguidos da Operação Vórtex.
A SIC revela que o Ministério Público acredita que, enquanto deputado, Joaquim Pinto Moreira tomou várias iniciativas junto de autarcas, serviços e até de uma técnica da Autoridade Nacional de Proteção Civil para favorecer um projeto do empresário Francisco Pessegueiro, outro dos arguidos da Operação Vórtex.
Pinto Moreira tem negado qualquer recebimento e afirma-se disponível para colaborar com a justiça.
A investigação tenta perceber se há fluxos de dinheiros envolvidos uma vez que as “promessas” surgem no quadro da investigação.