Estarreja celebra o Dia da Floresta Autóctone em ação com a comunidade escolar.
Esta quinta-feira, dia 23 de novembro, será cumprida a sementeira de mil sobreiros, degustação de bolachas de bolota e um fórum de boas práticas.
São algumas das atividades a desenvolver com o objetivo de sensibilizar para a importância e proteção das espécies autóctones.
Na parte de manhã (9h-13h), a Quinta do Marinheiro, em Avanca, receberá 400 crianças do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico que irão participar na sementeira de mil bolotas do Sobreiro de S. Geraldo, de Veiros, árvore centenária e única classificada de interesse público em Estarreja.
Os descendentes deste ancestral com mais de 600 anos, serão mais tarde plantados em áreas verdes públicas.
Os alunos vão ainda participar numa prova gastronómica de bolachas feitas com farinha de bolota, que estão a ser confecionadas por estudantes do Curso Profissional de Cozinha e Pastelaria da Escola Secundária de Estarreja, dando a conhecer as potencialidades dos produtos secundários provenientes da floresta autóctone.
Durante a tarde, no âmbito da cerimónia do hastear da Bandeira Verde da Eco-Escola Secundária de Estarreja, será promovida uma ação de controlo de espécies invasoras e plantação de uma árvore autóctone no recinto escolar.
A ação passa pela remoção de um exemplar da espécie invasora erva-das-pampas (Cortaderia selloana), seguida de plantação de um sobreiro (Quercus suber) descendente do sobreiro de Veiros.
À noite, numa atividade aberta a toda a comunidade, e no âmbito do projeto “Plantar o Futuro”, a Associação Agora Aveiro organiza a 2.ª Edição do "Fórum de Partilha de Boas-Práticas", este ano sob a temática "A Floresta do Futuro".
O encontro está marcado para as 21h, na Biblioteca Municipal. A participação é gratuita e aberta ao público.
O público pode assistir às intervenções de João Torres, doutorado em Biologia e investigador sénior na ForestWISE - Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada da Floresta e do Fogo, Luís Sarabando, diretor técnico e coordenador da Associação Florestal do Baixo Vouga e presidente do PEFC Portugal (Programa para o Reconhecimento da Certificação Florestal), e de Elisabete Figueiredo, doutorada em Ciências Aplicadas ao Ambiente e investigadora principal no projeto ShareForest, que procura promover o debate público sobre florestas e fogos rurais em Portugal.