A Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo estreia o projeto municipal “Trampolim”.
Esta plataforma quer dar a oportunidade a novos olhares sobre a criação artística num mundo em constante inquietação e transformação.
O Cine-Teatro de Estarreja acolhe, de 8 a 12 de fevereiro, a residência artística da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC).
Nasce assim a plataforma emergente de artes performativas, “Trampolim”, dirigida a novos criadores e intérpretes de dança e de teatro.
Isabel Simões, vereadora da Cultura, salienta que o Cine-Teatro de Estarreja, ao longo do tempo e no papel de equipamento cultural âncora de toda a política cultural municipal, tem-se assumido como “trampolim” de muitos artistas emergentes, sejam eles locais, regionais ou nacionais.
“E é como resultado desta aposta continuada em novos valores artísticos, nas diversas áreas, que concebemos a Plataforma TRAMPOLIM – Plataforma Emergente de Artes Performativas do Município de Estarreja, abrindo as nossas portas a residências artísticas e a coproduções que deem oportunidade de novos talentos mostrarem o seu trabalho, podendo usufruir de uma curadoria, em cada uma das áreas performativas, que enriqueça o seu desenvolvimento artístico.”
Realça ainda que “esta plataforma é, igualmente, uma oportunidade de mobilizar os recursos culturais do território, promovendo a sua qualificação e inclusão, e de consolidar a nossa visão de cultura enquanto um fator de criação de riqueza, de fixação de pessoas e de talento, e de coesão social e territorial.”
A abertura do programa desta plataforma emergente de dança será marcada pela estreia do espetáculo “O Que Fica No Depois…”, com curadoria da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), que contempla três obras coreográficas de quatro coreógrafos emergentes, Margarida Belo Costa, Miguel Ramalho e a dupla Beatriz Mira & Tiago Barreiros.
Para assistir no próximo sábado, dia 12, às 21h30, no CTE, e conhecer o trabalho de quatro jovens artistas que resolveram desafiar-se e aventurar-se na criação, submetendo posteriormente o seu projeto para integração do repertório da CPBC.
Em paralelo com a estreia das três novas obras coreográficas, durante a residência artística, serão promovidas oficinas de movimento, visitas ao teatro e conversas entre os coreógrafos e público em geral.
A residência artística receberá os alunos da Universidade Sénior e da Jobra – Associação de Jovens da Branca, nos dias 8 e 10, respetivamente. E ainda os utentes da CERCIESTA, no dia 9.
O público em geral é desafiado a conhecer os processos de trabalho que estão por detrás do desenvolvimento de uma criação artística antes de pisar o palco num ensaio aberto que acontece no dia 11, às 16h30.