DGS: Quase 2500 casos e cinco mortes.

Portugal registou 2449 casos de covid-19 e cinco mortes nas últimas 24 horas. Região Norte acima das 500 infeções e Lisboa das 1300.

A quarta vaga da pandemia continua a alastrar pelo país, mantendo o epicentro em Lisboa, que concentra 1339 dos novos 2449 casos de covid-19 registados nas últimas 24 horas. No mesmo período de tempo, foram reportadas cinco mortes, quarto no entorno da capital.

Nos hospitais, a covid-19 também dá sinais de estar em expansão. Com mais cinco internados, o total de hospitalizados subiu para 509, dos quais 113 em unidades de cuidados intensivos, menos sete do que ontem. O total de acamados recua a números só superados pelos 536 (e 112 graves) de 5 de abril.

O total de 2449 casos registado hoje representa um aumento de 87 face aos 2362 de ontem. Comparando com outras quintas-feiras, percebe-se a tendência de subida, visível num aumento de 893 casos relativamente ao mesmo dia da semana passada.

Recuando no mês de junho, a diferença passa os mil casos se comparada com os 1445 do dia 17 e acentua-se quando se olha para os 910 do dia 10 ou os 769 da primeira quinta-feira do mês que ontem terminou.

Os casos ativos, o resultado da diferença entre os novos casos e a soma de óbitos e recuperados, aumentaram mais de mil pelo segundo dia seguido. Depois dos 1337 de ontem, hoje há mais 1210 infetados em Portugal, com o total a ascender a 34681 pessoas doentes com o vírus da SARS-CoV-2, à meia-noite de quarta-feira, quando fechou o relatório.

À mesma hora, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde, havia 53260 pessoas sob vigilância, menos 15 do que no dia anterior, e 830224 doentes dados como recuperados, 1234 naquele período de tempo.

Em dois dias, a Região Norte passou de 361 para 566 casos, uma subida de 205 casos, de terça para quinta-feira, que representa, ainda, o número mais elevado desde os 584 de 14 de fevereiro, quando a terceira vaga, particularmente fatal em janeiro, começou a travar. Com estes dados, a região mais setentrional do país acumula 346391 infeções desde o início da pandemia, das quais resultaram 5366 mortes, uma nas últimas 24 horas.

A Região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a mais afetada pela pandemia. Perdeu três vidas (cinco ontem) e reportou 1339 casos (cerca de 54% do total) de covid-19, mais três do que na quarta-feira. Com este registo, o entorno da capital acumula 341377 infeções aos quais foram associados 7267 óbitos.

O Algarve é outra região em que a pandemia dá sinais de não abrandar. Depois dos 254 casos de ontem, número mais elevado desde os 387 de 4 de fevereiro, o extremo sul do país reportou 217 novas infeções. Desde o início da pandemia, a região algarvia registou 24706 infeções e 365 óbitos.

Lisboa e Vale do Tejo (54%), Norte (23%) e Algarve (8%) concentram 85% do total de novos casos, esta quinta-feira.

Os restantes 15% estão distribuídos pela Região Centro, em similar percentagem à do extremo sul de Portugal, ao reportar 235 novas infeções (122342) e Alentejo, que se desceu de 64 para 53 novos casos, de ontem para hoje, registando acumulados de 31050 casos e 972 óbitos.

Nas ilhas, os números mantiveram-se estáveis. Mais 23 casos nos Açores (6202 e 34 óbitos no total) e 16 na Madeira, que acumula 9938 infeções e 70 óbitos desde o início da pandemia.

Das quatro vítimas mortais, duas (um homem e uma mulher) tinham mais de 80 anos. No total, entre os mais velhos de Portugal, perderam-se 11223 vidas, cerca de 66% do total de 17101 óbitos registados a nível nacional desde março de 2020.

Na faixa etária imediatamente anterior, morreram dois homens. O escalão dos 70-79 anos perdeu 3651 vidas, 21% do total nacional.

A quinta vítima morta é uma mulher, do escalão etário dos 60-69 anos, que concentra 9% do total de óbitos - 1541 mortes desde o início da pandemia.

 

 

 

 

 

 

 

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