A UA regista mais três estudantes infetados por Covid-19 mas sem ligação ao foco original que afetou alunos erasmus.
No total existem agora 83 casos positivos e destes 69 resultam do encontro festivo realizado no arranque do ano letivo no dia 7 de Outubro.
Uma semana depois a Academia regista um total de 83 casos e a Reitoria continua a pedir precaução.
Em artigo publicado no JN, o Reitor Paulo Jorge Ferreira lembra que foram criadas condições para um arranque em segurança e que há também um lado individual que joga papel decisivo.
Ainda assim faz balanço positivo ao início de aulas admitindo preocupação pelas consequências emocionais.“A resposta tem sido exemplar. Mas, com o tempo, a fadiga pandémica pode tornar-se um risco tão grande como a própria pandemia.
Se não mantivermos uma conduta individual responsável será difícil continuar a evitar contágios. O empenho pela nossa segurança e pela segurança dos outros, dentro e fora das instituições, entidades e empresas, durante o horário de trabalho e durante o tempo de lazer, tem de continuar. As mesmas pessoas que podem ser alvo do vírus podem também ajudar a evitar a sua propagação. Prefiro a responsabilidade individual ao controlo externo sobre as nossas ações. Dominar a pandemia depende, em grande medida, de cada um de nós”.
A Associação Académica lançou uma campanha de voluntariado para apoiar alunos infetados.
Todos estão bem mas a AAUAv quer que nada falte aos alunos.
António Alves explica que é tempo de dar as mãos.
“Neste momento de pandemia, todos somos um só. O Aveiro É Nosso apresenta a campanha de distribuição de comida e precisa do teu auxílio para que ninguém da comunidade académica passe por quaisquer necessidades. Vem distribuir comida aos estudantes em quarentena”.
Quanto ao programa de atividades para já foi cancelado com a chegada do Estado de Calamidade.
A Associação diz que está a reprogramar essas atividades num “programa alternativo”.