Conversa de Mar no arranque das celebrações do Dia Internacional dos Museus.
Ílhavo juntou duas figuras do jornalismo da Póvoa e das Caxinas para falar sobre as lembranças da pesca no ambiente familiar.
Abel Coentrão, jornalista de profissão, especialista em temas associados à pesca, diz que não sendo um homem destinado à vida marítima veio a reencontrar-se com os antepassados na escrita.
O poveiro acentua a importância dessa ponte criada para a vida marítima.
Vida marítima feita a partir de terra mas com o coração no mar (com áudio)
José Milhazes recordou a tristeza das partidas e os relatos da vida dura no mar.
O jornalista admite que nessas memórias dos caxineiros havia um lado cinzento pela dureza da vida a bordo.
Em Ílhavo disse que nem todos os capitães tinham visão humanista (com áudio)
Memórias de poveiros e caxineiros sobre a pesca do bacalhau que Milhazes rematou citando o pai que nunca teve a certeza de que a vida no mar fosse melhor que a vida na guerra.
O filho evitou a pesca e o estudo foi a porta para uma nova rota.
Em Ílhavo apelou a que o Museu não esconda a dureza da faina.