Acidente na Ponte da Barra revela dificuldades graves para o trabalho de quem socorre acidentados.

Um acidente envolvendo ciclistas, no tabuleiro da Ponte da Barra, no passado fim-de-semana, relançou o debate sobre as condições de segurança e o acesso do socorro às zonas centrais dos passeios para peões e ciclistas, naquela zona.

Além do circuito que a ambulância foi obrigada a percorrer para poder estacionar no início da Ponte, no sentido Barra – Aveiro, seguiu-se a marcha de cerca de 250 metros, com a maca, até ao local da queda.

Depois de estabilizado o acidentado (deslocação do ombro), o movimento repetiu-se, em sentido contrário, até ao local onde estava parqueada a ambulância e os envolvidos no acidente questionam a falta de uma solução mais rápida.

No local toda a operação foi vista com surpresa levando mesmo ao apoio de um transeunte que ajudou a passar a maca sobre os rails (com áudio). “Não era um caso de vida ou de morte. E se fosse?” questionou uma pessoa, na Terra Nova, que testemunhou este episódio num apelo à reflexão das entidades competentes.

A vedação lateral do tabuleiro da Ponte da Barra, com rede, levanta algumas críticas pela falta de um acesso intermédio para responder a casos de emergência.

A existência de Plano de Emergência foi outra das questões colocadas.

Fonte dos Bombeiros de Ílhavo admite que esta foi uma questão levantada logo na altura em que foi feita a reabilitação da Ponte com o pedido para a criação de uma “porta de emergência” a meio do tabuleiro.

Essa mensagem terá sido dirigida ao responsável pela Proteção Civil mas com a Ponte debaixo da alçada da concessionária da A25 o processo está nas mãos de quem gere a infraestrutura.

 

 

(em actualização)