Costa Nova: Governo garante 1,4 milhões de euros para defesa da costa.

O Governo financia com 1,425 milhões de euros intervenção de proteção costeira em Ílhavo.

Ação financiada pela Agência para o Clima, através do Fundo Ambiental, reforça a proteção da linha de costa na Costa Nova, numa extensão aproximada de 700 metros, e contribui para a segurança de pessoas e infraestruturas.

O projeto conjuga alimentação artificial da praia, remoção de esporões obsoletos e relocalização de passadiços, promovendo soluções adaptadas às alterações climáticas.

A Ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, confirma esse apoio.

“Protegemos o litoral com soluções concretas e eficazes”.

A intervenção, cuja execução do projeto é da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), responde ao agravamento da erosão costeira naquele troço, que ameaça o cordão dunar, o passadiço da praia e outras infraestruturas públicas e turísticas da zona da Costa Nova, e resulta também dos impactos recentes de eventos climáticos extremos registados na região.

A operação, agora financiada, recorre ao aproveitamento de inertes provenientes das dragagens de manutenção do Porto de Aveiro.

Esta ação permitirá remover sedimentos e reforçar o cordão dunar, funcionando como defesa natural contra o avanço do mar.

Ao mesmo tempo vai remoção de “esporões obsoletos” com o reaproveitamento de materiais para reforço da raiz do esporão sul da Barra.

A relocalização e requalificação de passadiços completa essa intervenção.

Estas medidas procuram responder ao défice sedimentar da zona, mitigando o processo erosivo e reforçando a segurança de pessoas e bens.

São igualmente consistentes com os princípios do Plano de Ação Litoral XXI, bem como com os compromissos nacionais em matéria de adaptação às alterações climáticas e proteção da faixa costeira.

“Esta intervenção representa o que deve ser uma resposta moderna aos riscos costeiros: técnica, célere e ambientalmente sustentável. Estamos a proteger pessoas, bens e património natural com soluções baseadas na natureza e no reaproveitamento de recursos. O Governo está empenhado em antecipar riscos e em atuar onde os efeitos da erosão são mais visíveis. Este protocolo é mais um exemplo da nossa estratégia de ação climática no território, com f inanciamento garantido e execução concreta”, garante a Ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho.

O projeto segue o princípio do “Não prejudicar significativamente” (DNSH) e tem como orientação a integração de soluções com impacto positivo na biodiversidade, nos ecossistemas dunares e na durabilidade da resposta às dinâmicas costeiras.