O Rossio continua polémico.
Depois dos protestos ainda na fase de anúncio de obra e de projeto, agora uma visita às obras que acabou com troca de palavras mais acesa entre o presidente da Câmara de Aveiro e o líder do movimento Juntos pelo rossio.
David Iguaz foi à visita guiada por Ribau Esteves e questionou o autarca sobre a existência de acompanhamento dos trabalhos por antropólogo.
Na resposta, Ribau diz que a lei obriga a seguir os trabalhos com a especialidade de arqueologia.
Disse a Iguaz que foi candidato da coligação Viva Aveiro (PS e PAN) à União de Freguesias da Glória e Vera Cruz que a lei que estava a ser alegada deveria ser Espanhola.
“Esse decreto-lei deve ser espanhol. O senhor perdeu as eleições, por isso vá pregar para outra freguesia. Vá para Espanha” (com áudio)
A visita permitiu perceber os trabalhos em curso já com estacaria colocada.
Momento sensível pelo impacto dos trabalhos que, segundo Câmara e consórcio construtor, decorreu sem problemas de maior.
Registou apenas uma queixa de um proprietário e “sem fundamento”.
A CIMAVE, empresa responsável pela obra, refere que vai continuar a acompanhar eventuais queixas que surjam (com áudio).
Os primeiros meses foram de estudos e estacaria.
Colocação de 306 estacas com diferentes graus de profundidade.
A obra, programada para 16 meses, deverá acabar no próximo verão.
Ribau Esteves não arrisca previsões mas admite que possa estar concluida até setembro de 2023.
Explica que neste momento não há garantias atendendo às dificuldades verificadas nos mercados da construção civil (com áudio).