A Assembleia Municipal de Vagos aprovou, por maioria, as contas do Município relativas ao ano de 2022 e assumiu uma dívida global de 12.5 milhões de euros.
A receita líquida cobrada ascendeu a 19.9 milhões.
Neste âmbito, a cobrança de impostos diretos cresceu 20,8%, com aumentos mais significativos no IMT, que duplicou nos últimos 10 anos, e na Derrama, que quintuplica com relação a valores de 2012, sendo que a receita proveniente do IMI e do IUC também registou um aumento dos valores angariados.
Do ponto de vista da despesa, no ano de 2022, totalizou 19.929.983,21€, correspondente a 80,6% do orçamento retificado, valores estes que estão em linha com o nível do no anterior e mantendo a tendência do lado da receita.
No que diz respeito à despesa corrente, saliência para o crescimento com as despesas com pessoal em 5,3%, em virtude da admissão de novos trabalhadores e do aumento da Remuneração Mensal Mínima Garantida.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Vagos, Silvério Regalado, a autarquia apresenta indicadores que podem ser encarados com tranquilidade.
Lembra que na década passou a ter receitas capazes de suportar as necessidades do Município e diz que esse divida está dentro dos limites legais de endividamento:
Regalado assume uma dívida controlada (com áudio)
Da oposição ouviram-se alguns reparos.
Óscar Gaspar, do PS, diz que a capacidade de executar obra tem sofrido abrandamento.
Alerta para a degradação dos ativos da autarquia (com áudio)
Os alertas do PS em Vagos.