Joana Sá Pereira foi reeleita Presidente da Federação Distrital de Aveiro da Juventude Socialista (JS), com a Moção Global de Estratégia “Renovar o Compromisso | Por Aveiro, Construir à Esquerda”, a única apresentada ao XX Congresso da estrutura distrital da JS, que decorreu no passado dia 15 de dezembro, na Escola Marques de Castilho, em Águeda.
Rita Pereira, de São João da Madeira, ex-Secretária Federativa da JS e Presidente da Associação de Jovens Ecos-Urbanos é a nova Presidente da Mesa da Comissão Política Federativa, e Beatriz Franco, de Aveiro, estudante da Faculdade de Direito de Lisboa, foi eleita Presidente da Comissão de Jurisdição da Federação.
Na sessão de encerramento do Congresso, que contou com a participação de Jorge Sequeira, Presidente da Federação Distrital de Aveiro do PS, entre outros responsáveis políticos socialistas, e de Maria Begonha, Secretária-Geral da JS, Joana Sá Pereira apontou o reforço do Estado Social, a emancipação, o investimento na rede de transportes públicos da Região, o desafio das autárquicas em 2021 e o combate ao corporativismo das Ordens Profissionais como as causas cimeiras da organização para o mandato.
“Hoje sabemos que quanto mais avançamos mais exigente se torna a nossa caminhada. Temos agora oportunidade de fazer o que ainda não foi feito e melhorar o futuro dos portugueses, em particular das novas gerações. Hoje o combate é ideológico e nós sabemos bem de que lado queremos estar: da defesa intransigente e do reforço dos serviços públicos na saúde, na educação e na segurança social e combater aqueles que põem em causa a resposta do Estado aos problemas das pessoas. E não temos dúvidas que para continuar a avançar nos direitos para os portugueses, a construção diária do nosso país se deve fazer à esquerda e com a esquerda”.
Uma das notas de destaque foi dirigida às políticas para os mais jovens reforçando a aposta na emancipação.
“Nós não podemos esperar mais. Precisamos hoje, mais do que nunca, de colocar a emancipação como um grande desígnio nacional. A nossa geração precisa de ver garantidos direitos como um emprego estável e digno e um salário justo, a possibilidade de formar uma família e de conseguir habitação a preços razoáveis. O nosso futuro não pode ficar mais suspenso. Somos a geração mais qualificada de sempre e, simultaneamente, a que mais tarde se emancipa e mais tarde se autonomiza do ponto de vista pessoal e profissional”.
Reclama um Estado “mais interventivo” na oferta e “regulador” sobretudo nos preços do arrendamento.
“É absolutamente necessário erradicar a carência de habitação condigna em que ainda vivem milhares de famílias em Portugal e o Estado assumir uma oferta pública de arrendamento acessível, permitindo que os mais jovens possam hoje ter acesso a uma habitação a custos controlados e construir autonomamente a sua vida familiar” salientou a nova Presidente eleita.