Jorge Ratola, atual vice-presidente da Câmara Municipal de Aveiro, com a tutela da Segurança e Proteção Civil, Serviços Urbanos e Gestão do Espaço Público e Mobilidade e Transportes, e a gestão da área da Floresta, é o Mandatário, por Aveiro, da candidatura de Luís Montenegro à liderança do PSD. "Sendo um dos históricos do PSD distrital e estando associado a uma dinâmica de vitória dentro do partido, é seguramente mais uma voz na qual os social-democratas se revêm, para o regresso de um partido forte, interventivo e vencedor. Esta foi sempre a premissa do PSD, um partido que foi fundamental para o grande desenvolvimento do distrito, quer com a força, o empenho e dedicação dos seus autarcas, bem como com o trabalho fundamental dos nossos eleitos na Assembleia da República", é referido em comunicado enviado à Redacção Terra Nova.
Desde a primeira hora que se revê na candidatura de Luís Montenegro, e nesse sentido, garante que é “com humildade e responsabilidade”, que aceita este desafio “enorme” em nome do PSD. Para Jorge Ratola esta candidatura “alimenta a esperança nos militantes de que vale a pena dizer presente, de que vale a pena voltar a acreditar no PSD”. Considera que este momento decisivo da escolha de um novo líder, “com os nossos autarcas, com os nossos militantes, trabalhando com todos os que se identificam com a matriz social-democrata, de todo o distrito, é uma grande oportunidade para o PSD”.
O Mandatário distrital por Aveiro é perentório ao afirmar que Luís Montenegro “é claramente o melhor dos três candidatos a líder”. Na sua ótica ele gosta do partido e gosta dos seus militantes. Enquanto deputado pelo Distrito de Aveiro “teve uma notável prestação e uma disponibilidade permanente para o partido, foi líder do grupo parlamentar num dos momentos mais difíceis da nossa democracia contribuindo para que o País retomasse o caminho do desenvolvimento, enquanto outros apoiavam candidaturas independentes contra os candidatos do PSD”. E lembra que “esteve como milhares de outros militantes a trabalhar para que o PSD ganhasse eleições, da mais pequena autarquia à mais importante eleição, sempre presente, sempre disponível”.
Estas e muitas outras razões são a motivo desta opção de apoio a Luís Montenegro, não se revendo numa liderança “longe do que Portugal precisa e muito aquém do que o PSD e os seus militantes merecem”. Num tempo, em que considera que o “desgoverno do PS foi evidente, e em que Portugal voltou à cauda da Europa, em diversos domínios, não tivemos Governo mas, também não tivemos oposição e alternativa”. Considera assim, que a liderança frágil de Rui Rio, “em vez de fazer oposição ao PS, ficou-se por um PSD sem estratégia, sem envolver os simpatizantes e militantes num projeto abrangente e ganhador. E, em diversos momentos procurou acertar contas com o passado e o seu imaginário, procurando sempre razões externas para o seu fracasso e para as suas derrotas”.
Perante este cenário, o PSD “que recuperou Portugal da Bancarrota e que durante décadas teve nalgumas das suas bandeiras a liderança de temas que são hoje aproveitados por pequenos partidos, deu lugar ao PSD de reação e de comentário, com poucas ideias e sem capacidade política, seguindo um rumo que nos conduziu ao resultado que todos conhecemos”. Considerando negativa a sua prestação enquanto líder do PSD, considera que só Luís Montenegro está em condições de unir a militância social-democrata “honrando um passado que o PSD tem de serviço a Portugal”. Para Jorge Ratola, “esta é uma grande oportunidade para o PSD, que nos conduzirá a um novo Líder, Luís Montenegro, que não podemos desperdiçar. Todos somos importantes para este grande desafio. Contamos com todos”.