O anúncio da disponibilização de 30 milhões de euros para a fase de arranque das obras de ampliação do Hospital Infante D. Pedro representa a certeza de uma obra há muito reclamada e que a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro coloca como prioridade das prioridades da região.
Esta é a reação do presidente da CIRA ao anúncio do Ministro Manuel Pizarro, ontem, na inauguração da USF de Eixo Eirol.
O Governante adiantou que os 30 milhões são canalizados do Portugal 2030 para a fase inicial da obra.
Sinal que o autarca de Aveiro encara como a certeza de um processo que, neste momento, tem a concurso a fase de projeto.
Questionado sobre o valor, Ribau Esteves diz que abre caminho à gestão financeira logo que o projeto esteja aprovado e os custos estimados com rigor (com áudio)
O autarca lembra que, hoje, não se fala de um custo de 120 milhões uma vez que a ampliação está a ser desenhada em "duas peças".
A Universidade gere a construção do edifício do centro académico clínico e o centro hospitalar gere o edifício dedicado ao ambulatório (com áudio)
Cuidados primários em Nossa Senhora de Fátima, curso de medicina e descentralização de competências figuram nas prioridades da autarquia de Aveiro para o setor da saúde.
O autarca admite 2023 como ano decisivo.
Espera fechar acordo para a descentralização até final do ano e ativar o processo em 2024.
E acredita que a Unidade Local de Saúde, que vai gerir o funcionamento articulado de centros de saúde e hospitais, possa estar decidida nas próximas semanas e operacionalizada até final do ano (com áudio).
O Conselho de Ministros esteve reunido em Aveiro e Ribau Esteves aproveitou a circunstância para vincar a importância do setor da saúde.
Na sua intervenção falou da prioridade do financiamento da ampliação do Hospital de Aveiro com Fundos do Portugal 2030, agora que o projeto está em fase de adjudicação pela Administração do CHBV, assim como a necessidade de se financiar a obra do Centro Académico Clínico cujo projeto que se encontra em elaboração pela Universidade de Aveiro e que funcionará em edifício agregado ao da ampliação do Hospital.
Defendeu a “premência da criação e ativação do Curso de Medicina da Universidade de Aveiro”.
E destacou dossiês como a gestão da Ria de Aveiro e do Baixo Vouga Lagunar, defesa costeira, a construção de uma Central de Biomassa que aguarda licença do Governo, o Plano de Afetação de Áreas Marítimas para a Exploração de Energias Renováveis, reforço e aceleração da descentralização de competências.
“Referi aos Membros do Governo que o País precisa de mais Descentralização para que os serviços públicos sejam prestados com mais qualidade, mais proximidade e conhecimento do território e das pessoas, e esse objetivo é muito importante para o fortalecimento da Democracia, com mais e melhor envolvimento dos Cidadãos e lutando contra os extremismos”.