Pedro Nuno Santos, atual Presidente da Federação Distrital do PS Aveiro, defende que as disputas internas que travou no PS não criaram roturas mas assume que uma solução de consenso nas eleições de 4 de Março pode ser uma ferramenta para a força que o Partido deseja garantir nesta etapa de governação e antes de eleições autárquicas em 2017. O dirigente, que lidera a candidatura sob o lema “Reforçar Aveiro”, afirma confiança nessa solução de consenso.
“Tivemos já seis anos importantes para a Federação. Num partido como o nosso, com democracia interna, foram-se confrontando visões diferentes. Isso irá continuar a acontecer independentemente do número de candidaturas. É a natureza de um partido democrático e plural. Cada um das candidaturas que enfrentei permitiram enriquecer a federação e o trabalho que podíamos fazer. Essa dialética interna valorizou sempre o partido. Nunca o prejudicou. Mas se conseguirmos, sem anular a visão crítica, promover a unidade, será uma ferramenta para a força que o PS tem que ter em Aveiro”.
O apelo à abertura das concelhias à sociedade civil, a criação de planos estratégicos para cada concelho e a exaltação de exemplos de bons governação são apostas da candidatura que anunciou Jorge Sequeira como candidato a Vice Presidente, com papel de relevo no dia a dia assumindo o estatuto de operacional.
“Teremos de conseguir ter uma Federação capaz de trabalhar em equipa. Mas do que nunca precisamos dessa capacidade. Precisaremos de liderança mas também de alguém que lidere no terreno. Se ganharmos, o Jorge Sequeira será vice presidente e será peça fundamental nos próximos dois anos”.
O dirigente socialista que é secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares aproveitou a apresentação da recandidatura para falar do Orçamento de Estado. Considera que o tempo da austeridade começa a ficar para trás (com áudio).