Patrícia Gaspar deixou na região de Aveiro disponibilidade de meios para reforçar os sistemas ao serviço da proteção civil.
A Secretária de Estado da Proteção Civil participou num encontro alargado com autarcas, bombeiros e responsáveis de estruturas nacionais para falar do novo sistema implementado neste início de ano e que concretizou a “regionalização” da proteção civil.
Esteve, esta segunda, no Museu do Vinho Bairrada, com o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte Costa, e com a Diretora Nacional de Bombeiros, Susana Silva, contando ainda com a presença do representante da Comunidade Intermunicipal de Aveiro (CIRA) e presidente da Câmara de Vagos, Silvério Regalado, com o Comandante e 2º Comandante Regional do Centro, do Comandante e 2º Comandante Sub Regional de Emergência e Proteção Civil, com os presidentes das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários e respetivos comandantes das várias corporações da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro e a Federação de Bombeiros do Distrito de Aveiro.
A reunião inseriu-se num périplo de encontros que a Secretária de Estado da Proteção Civil tem vindo a levar a cabo nas 24 sub-regiões de Portugal, tendo como objetivo auscultar as reivindicações e necessidades das várias Corporações de Bombeiros, bem como fazer um enquadramento e divulgação das oportunidades de financiamento que poderão ser aproveitadas no quadro de financiamento 2030.
Maria Teresa Cardoso, autarca de Anadia, aproveitou a ocasião para manifestar algumas das preocupações do Município, relativamente à transferência de competências para as autarquias e aos fundos do próximo quadro comunitário que serão contratualizados com as CIM – Comunidades Intermunicipais - onde se prevê incluir as verbas de apoio à proteção civil.
Os participantes falar de investimentos em infraestruturas, veículos, EPI’s ou formação e expressaram ainda a necessidade de rever a carreira dos bombeiros, a diretiva financeira e a sua aplicabilidade a todas as ocorrências, os seguros pessoais dos bombeiros, bem como a necessidade de a tutela reforçar o apoio para pagamento do seguro das viaturas das corporações, as dívidas da saúde às associações e o apoio para o gasóleo ou a redução do seu custo, entre outras.
De acordo com o Governo, estão previstos no Portugal 2030 investimento em infraestruturas, em sistemas de prevenção, em ferramentas de apoio à tomada de decisão e em meios de combate a incêndios rurais, apoio na elaboração de planos locais, sub-regionais ou regionais de prevenção e gestão de riscos e reforço da informação, sensibilização e competências em gestão de crises, num valor indicativo de 122 milhões de euros, dos quais 42 milhões serão afetos à região centro.