Os partidos e movimento com assento na Assembleia Municipal de Ílhavo concordam que é necessário avaliar a rever o quadro de eventos no Município.
No rescaldo de uma época de veraneio que consumiu cerca de 1 milhão de euros, o Partido Socialista diz que é tempo de avaliar os eventos e perceber se faz sentido manter o calendário tal como se encontra.
Sérgio Lopes diz notar falta de novidade e falta de dados que permitam avaliar os diferentes eventos.
Culpa a maioria independente por persistir num modelo que não apresenta novidades mas apenas reforço de meios em cima do que já estava em curso nas maiorias PSD (com áudio)
Margarida Alves, do PSD, concorda que há repetição de ideias, sem criação de projetos alternativos, com valor acrescentado.
A vogal social democrata diz que a nova maioria limitou-se a reconfigurar o existente, com custos mais elevados, mas sem retorno à altura do investimento (com áudio)
Sérgio Louro, do Chega, diz que até hoje não se viu uma avaliação que permita definir de forma criteriosa se os eventos são investimento ou mero custo.
Pede o aprofundamento dos exercícios de avaliação.
"Em primeiro avaliar se é investimento ou custo. Há iniciativas que são custo. Gostaria de ver mais rigor e critérios e só há rigor se houver avaliação em condições. E essa avaliação está a ser feita".
Da maioria independente existe abertura para debater a reconfiguração de eventos.
Pinto Reis diz que os calendários são um dos elementos a considerar uma vez que a concentração de eventos conduz a valores inflacionados.
O vogal do Unir para Fazer assume que é necessário fazer contas e olhar para o calendário (com áudio)
O debate sobre o calendário de eventos de verão no programa “Discurso Direto”.