O Tribunal de Contas não homologou as contas de 2015 da Câmara de Ovar devido a "desconformidades".
Em causa uma fase da vida da autarquia em que uma funcionária foi alvo de processo por "desvio de dinheiro".
A informação refere-se a um processo no segundo ano do primeiro mandato de Salvador Malheiro (na foto) e que, segundo o TC, terá tido influência nas contas da autarquia.
O relatório do Tribunal de Contas aponta para dúvidas sobre o cumprimento de deveres por parte dos eleitos.
Vereadores dos partidos representados no executivo podem, agora, ser confrontados com este caso, que remonta a 2015.
Nas alegações a que a Lusa teve acesso, os autarcas responsabilizam uma funcionária acusada de desvio de dinheiro e entendem que o sistema de controlo interno era adequado e implementado.
Entendem não ter desrespeitado qualquer disposição legal.
Este um caso identificado em 2017 em auditoria efetuada pela Inspeção-Geral de Finanças ao Urbanismo da câmara.
Depois do correspondente inquérito a funcionária veio a ser despedida e o caso entregue ao Ministério Público.