As instituições privadas com contrato de associação afirmam-se vítimas de uma posição ideológica do Governo que não esperou pelo cumprimento de três anos de contrato de associação para rever a relação com as escolas.
Essa a posição que, segundo o diretor pedagógico do Instituto Duarte Lemos, deveria ter sido seguida pelo Ministério da Educação. A alteração de regras a meio do jogo vai levantar questões de sustentabilidade, atirar professores e funcionários para o desemprego e criar uma clivagem numa área que as escolas privadas partilhavam com os agrupamentos (com vídeo).
António Pinho, ouvido no programa “Conversas”, assume que o ajustamento deste ano está feito e conta com algumas rescisões por mútuo acordo num ajustamento que vai custar cerca de meio milhão de euros. Antigo membro do Conselho Nacional de Educação, Pinho afirma que a forma como a discussão foi lançada vai ter efeitos negativos na vida do país (com áudio).
Na entrevista falou na importância das escolas cumprirem os acordos e lembrou que os Tribunais jogam papel importante neste conflito de interesses. "Se daqui a três ou cinco anos os tribunais fizerem o seu caminho e o Estado for condenado a indemnizar as empresas e as instituições que agora estão privadas de contratos quem será responsabilizado por isso?"