Os candidatas da "lista A - Crescer para transformar" à concelhia de Aveiro do Bloco lamentam a recusa da proposta de lista de consenso e lembram que há um percurso de reforço do BE que confirma a existência de uma “lista diversa e plural” de continuidade que agrega “várias ideias e sensibilidades” com mais de duas dezenas de militantes e que na oposição está uma lista de três pessoas.
Afirma que fez o que estava ao seu alcance para “unir a diversidade de ideias” num quadro em que não “existe divergência política de fundo” mas lamenta que quem diz defender a unidade e a diversidade “tenha disso feito letra morta”.
“Apresentam-se duas listas a esta eleição. Atendendo a que o agora primeiro candidato da lista da oposição era membro da concelhia cessante - onde aliás não apresentou divergência política -, foi convidado a definir a lista e o programa coletivamente para uma nova candidatura. Recusou. No prazo regulamentar, após a entrega das duas listas, a lista A fez novo esforço de abertura e pluralidade e propôs a fusão das candidaturas à lista B. No entanto, a lista B recusou novamente. A abertura da lista A encontrou uma lista B - de 3 pessoas - de portas fechadas”.
A recandidatura dos atuais dirigentes defende que o seu percurso permitiu “alargar grandemente o Bloco, orgânica e socialmente” e que esse esforço é contestado apenas no espaço eleitoral interno.
“Após o maior crescimento em eleições locais do Bloco em Aveiro o objetivo dos 3 candidatos da lista B não é unir a diversidade mas disputar espaço eleitoral interno. Os 24 candidatos da lista A apresentam-se assim também a votos com a confiança de um trabalho que ampliou o Bloco em Aveiro e que se projeta para o futuro. Estamos certos que um espaço amplo do Bloco escolhe este caminho de capacidade de abertura, diálogo e de crescimento”.