O Município de Anadia celebrou, no passado dia 29 de junho, os protocolos de colaboração com as Freguesias de Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros, e as Associações de Apoio Florestal e Ambiental de Avelãs de Cima, de Voluntários de Ferreiros e Cultural e Recreativa de Algeriz, para a realização da vigilância móvel nas manchas florestais a nascente do concelho que irá decorrer, no período crítico, entre 1 de julho e 30 de setembro.
A sessão foi presidida pela presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, que, na ocasião, agradeceu a disponibilidade das associações que, “de forma muito positiva”, se associaram a este programa, “na defesa do nosso território a nascente do concelho”.
Para além da vigilância propriamente dita, a autarca alertou ainda “para a necessidade de os voluntários procederem à sensibilização das populações” por onde vão passando, nomeadamente “nos alertas para quaisquer situações anómalas e para a proibição de queimas e queimadas durante o período critico”.
O Comandante dos Bombeiros Voluntários de Anadia, Bruno Almeida, referiu que, em termos de organização, “está tudo preparado e planeado para que seja uma época favorável”, no que respeita à vigilância e ao combate aos incêndios.
Entretanto, para que que haja uma maior articulação entre todas as forças, está agendada para esta sexta-feira, 3 de julho, pelas 21h30, no Quartel dos Bombeiros Voluntários, uma ação de formação e sensibilização, coordenada pelos Bombeiros e GNR de Anadia, dirigida às associações florestais e ao corpo de bombeiros, onde serão analisados alguns temas importantes sobre esta temática.
O Município de Anadia disponibiliza as viaturas motorizadas, comunicações, equipamentos de identificação e proteção individual, entre outro tipo de equipamentos de apoio para a boa execução da vigilância, tendo ainda disponibilizado a cada Associação, para início do programa, 200 litros de combustível. A autarquia reforçou este ano as verbas às associações, com mais dois mil euros, sendo que cada associação receberá um valor de 16 mil euros, num total de 48 mil euros, que será pago em quatro prestações. Este valor compensará os encargos inerentes à vigilância, nomeadamente seguros dos vigilantes, a manutenção das motorizadas, combustíveis, entre outras despesas.
A vigilância, que irá decorrer, entre as 8h00 e as 24h00, ao longo de três meses, até 30 de setembro, será articulada pelo Coordenador Municipal da Proteção Civil e pela técnica responsável pelo Gabinete Técnico Florestal do Município, contando com o apoio da Guarda Nacional Republicana (GNR), dos Bombeiros Voluntários de Anadia e ainda das respetivas Juntas de Freguesia.
Esta ação visa contribuir para a redução do número de ocorrências de incêndios, identificando potenciais agentes causadores e dissuadindo comportamentos que propiciem esses acontecimentos, garantindo assim a proteção das populações, nomeadamente das que se encontram mais isoladas.