A Juventude Socialista de Aveiro escolheu a Associação Académica da Universidade de Aveiro para iniciar uma ronda de contactos por associações do Município.
João Sarmento reuniu com Wilson Carmo, um dos dirigentes associativos que tem mantido relação tensa com a autarquia, e a cooperação ou falta dela dominou o encontro.
O coordenador da JS em Aveiro diz que há “má fé” do executivo por não apoiar a maior associação do município.
Fala mesmo em “caso único” no país.
A JS revela que questões como a relação institucional, os apoios, a habitação e os transportes fizeram parte da agenda.
Considera que o alojamento estudantil, sendo uma “problemática nacional”, continua sem ter da autarquia uma ação capaz de “mitigar estes problemas”.
“Continuamos a assistir ao descontrolo do mercado de habitação com a reiterada aposta no Alojamento Local e com a falta de habitação a custos controlados”.
Critica a posição da Autarquia que não vê nas instalações do IPDJ solução de recurso.
A Câmara de Aveiro apelou mesmo ao Ministério da Juventude que demolisse as instalações num quarteirão que, de futuro, será dedicado à saúde com a ampliação do Hospital e construção do Centro Académico Clínico.
Sem habitação acessível no centro, os jovens evitam a deslocalização para áreas periféricas devido às limitações da rede de transportes.
“Aliás, a estratégia de mobilidade falha redondamente, não existindo qualquer articulação com a UA, uma vez que os estudantes que residem nas residências do Crasto não têm direito a usufruir do uso de uma paragem de autocarros próxima, causando dificuldades aos estudantes que regressam carregados ao domingo para mais uma semana numa cidade que, supostamente, é para estudantes”.