João Moniz volta a encabeçar a lista de candidatos às eleições para a Comissão Coordenadora Concelhia de Aveiro e na agenda assume abertura para coligações pré-eleitorais.
O enunciado da candidatura à concelhia assume que haverá esforços para que a candidatura possa assumir a figura de “coligação pré-eleitoral com outras forças progressistas, ecologistas e de esquerda com uma base programática pré-definida e acordada”.
A candidatura intitulada "Podemos transformar Aveiro" conta com nomes conhecidos da cena política aveirense.
Além de João Moniz, os primeiros subscritores são Celme Tavares, António Monteiro, Catarina Alves e Eduardo Antunes.
Nelson Peralta mantém-se na equipa como uma das vozes ativas do BE em Aveiro.
A candidatura assume a aposta numa “aliança política e social para a alternativa em Aveiro”.
Diz que um partido que chegou aos 8,42% para a Assembleia Municipal, em 2021, deve ambicionar papel de relevo.
Com críticas às políticas de PSD e PS e ao PS enquanto oposição, o BE não fecha porta a coligações ou entendimentos.
Diz que é tempo de inverter um ciclo de políticas voltadas para “turismo e eventos”.
“Este tem sido um período de massiva transferência de riqueza de baixo para cima”, refere a candidatura única à liderança do BE que vê poucas diferenças entre os partidos da coligação Aliança com Aveiro e o PS criticando a falta de “obra social” em detrimento da obra física nas últimas duas décadas.
A proposta para 2025, segundo o BE, é criar uma “ampla aliança social e popular de partidos, movimentos sociais e cidadãos e cidadãs comprometidas numa alternativa à linha do centrão PSD e PS em Aveiro”.
“Esse projeto de transformação política e social deverá assentar no direito à habitação, no acesso universal a serviços públicos, de direitos laborais, de resposta climática e de uma sociedade assente em valores de justiça social e económica, democráticos e humanistas”.