Ílhavo diz que os programas da política de saúde animal que estavam em curso continuam em execução, sem quebras, e dentro da capacidade de resposta do Centro Oficial de Recolha de Animais do Concelho de Ílhavo.
O tema esteve na agenda da reunião de executivo municipal com os partidos da oposição preocupados com o funcionamento da estrutura ainda sem veterinário no quadro.
Sérgio Lopes levantou a questão a partir de testemunhos de cidadãos que se queixam de estar restringidos ao reencaminhamento para uma clínica de Calvão.
O vereador socialista nota perda de valências e limitações na estrutura que ainda não conseguiu substitutir o médico veterinário que recindiu pouco tempo depois de ter sido admitido por concurso.
Agora, existe uma prestação de serviço de 12h semanais que não estará a responder às necessidades.
Sérgio Lopes lembra que a lei veio conferir novas competências aos canis e que os Municípios têm beneficiado de programas de apoio à modernização de estruturas.
Defende que a autarquia deveria tentar essas respostas ou, em alternativa, garantir o cheque veterinário para os cidadãos poderem seguir para serviços à sua escolha (com áudio)
João Semedo responde que a prestação de serviços não sendo a a solução ideal permite manter a capacidade de resposta interna.
O vice presidente da Câmara assume que tem sido difícil encontrar recursos para dotar o Croaci de veterinário a tempo inteiro.
E lembra que, no passado, o canil tinha serviços de veretinária partilhados com Vagos e o sistema funcionava (com áudio)
O debate entre um vereador da oposição e o vice presidente da Câmara de Ílhavo subiu de tom quando o representante da maioria alegou que as fontes do vereador são difusas e podem facilmente confundir-se com conversas de "café ou jardim".
Palavras que viriam a motivar a reação de desagrado de Sérgio Lopes que pediu defesa da honra.
Escalada de palavras sobre a política de saúde animal no Município (com áudio)