Ílhavo: "Pessoas que foram iludidas por João Campolargo voltam ao PS" - Sónia Fernandes (PS)."

A candidata do Partido Socialista à Câmara de Ílhavo diz que lidera um projeto vencedor e que não vai a eleições assumindo o papel de outsider.

Sónia Fernandes não esconde que a votação em 2021 penalizou o PS e deu ao Partido um resultado aquém do esperado, com eleição de apenas um vereador no executivo, mas considera que as eleições de 2025 não são uma história de apenas dois candidatos.

Em entrevista ao programa “Conversas”, deixou claro que não sendo a mais conhecida dos candidatos é rosto de uma equipa e um projeto com “bases sustentadas” que faz uso do trabalho desenvolvido ao longo dos anos pelas diferentes equipas.

E reclama conhecimento e intervenção pública desprendidas de heranças do passado.

Diz que os candidatos do movimento independente e do PSD não podem dizer o mesmo, uma vez que estiveram ou estão ligados ao exercício do poder (com áudio)

A candidata socialista fala em “solidez” da candidatura que lidera como fator diferenciador na hora de captar atenção do eleitorado.

Sónia Fernandes não esconde que 2021 marcou um processo com sequelas no PS que deixou marcas que o tempo ajudou a curar.

As dissidências provocadas pela candidatura independente de João Campolargo estão, agora, a dar lugar ao regresso de militantes e simpatizantes “desiludidos” com a aposta na candidatura independente.

A candidata diz que não é necessário embarcar em grandes discursos ou promessas para vincar o PS como alternativa credível (com áudio)

Na lista de temas prioritários coloca a habitação pelo impacto gerado numa comunidade que não restringe o acesso apenas a famílias carenciadas mas que coloca cada vez mais problemas à classe média.

Dinamizar a oferta conferindo nova escala à estratégia local de habitação é o caminho que pretende ver trilhado.

Sobre o atual exercício  reafirma críticas apresentadas ao longo do mandato pela "falta de dinâmica" e pela falta de densidade nas respostas políticas reclamadas em Assembleia Municipal.

"Não há respostas porque não é feito nada. Estamos em marasmo político. Não há como responder. E depois essas respostas surgem com arrogância".

Entrevista ao programa “Conversas”. Para ouvir às 19h.