Um ano depois da suspensão, Ílhavo confirma o regresso das marchas populares em 2020.
A pausa foi justificada pela baixa mobilização mas, agora, com apoio à animação musical, a autarquia acredita ter reunidas condições para realizar este evento popular.
O tema foi debatido na reunião de câmara desta semana com PS e PSD envolvidos numa troca de argumentos sobre a dinamização cultural.
A maioria diz que muda alguma coisa na organização sobretudo com estímulos à mobilização de associações.
Fátiam Teles, vereadora da Câmara de Ílhavo, afirma que a contratação de músicos que era apontado como encargo pesado para os grupos passa a ser assumida pela autarquia (com áudio)
Eduardo Conde, vereador do PS, considera que o ano de pausa para repensar o conceito foi um ano perdido e que as normas de participação vão acabar por empobrecer a capacidade mobilizadora.
Diz que ao não afirmar a vocação sanjoanina das marchas, a autarquia não respeita a herança cultural e vai acabar por manter as debilidades do evento com apenas 3 ou 4 marchas.
O vereador do PS diz que não nota grandes alterações e o que vê são entraves a um calendário mais ajustado às festas de São João e um sistema mais flexível para permitir a dinamização dos grupos participantes (com áudio)