A Câmara de Ílhavo realça a subida dos valores protocolados com 8 clubes do Município num esforço financeiro em nome do desenvolvimento desportivo. O investimento global ascende a 276 mil euros.
O Gafanha recebe 102 mil euros contra os 94 mil de 2015, o Illiabum sobe de 80 para 90 mil, o Ílhavo Andebol Clube de 22500 para 24 mil euros, Os Ílhavos de 19 mil para 20 mil, o SC Vista Alegre de 12 para 16 mil euros, o CAPGE de 12 mil para 13500, o Nege de 6 mil para 7 mil euros e o Beira Ria mantém-se nos 4 mil.
Os valores foram destacados pelo autarca de Ílhavo, Fernando Caçoilo como aposta na promoção da prática desportiva. “O valor do apoio a estas associações em 2013 representou 193500 euros. O valor destas associações hoje é de 276500 euros”, enfatizou o autarca Fernando Caçoilo.
Os documentos foram assinados na passada terça-feira e a Câmara de Ílhavo garante ter feito a transferência da primeira tranche. Os Contratos-Programa de Desenvolvimento Desportivo com oito Associações Desportivas do Município de Ílhavo referem-se à época desportiva 2016/2017.
Fernando Caçoilo não esconde que o investimento é significativo tanto mais que os últimos anos têm sido marcados por quebra nas receitas. Assume que é uma aposta vocacionada para a formação e o fomento da prática desportiva (com áudio).
João Paulo Ramos, presidente do Gafanha, assume que nas questões competitivas a aposta é a subida dos seniores mas valoriza o apoio à formação como nuclear. “É uma grande ajuda mas o projeto do Gafanha é um projeto que precisa de muito trabalho em cima desta ajuda. Estamos apostados em chegar a patamares superiores”.
Artur Aguiar, presidente do Illiabum, fala em reconhecimento do papel social dos clube e diz que dificilmente seria possível cumprir com esse papel sem apoio municipal.
“Na conjuntura atual é importante. Não há condição de os clubes sobreviverem, de forma digna, sem uma ajuda deste tipo. É de louvar que a autarquia esteja disponível para as associações. Penso que é o reconhecimento por aquilo que transmitimos à sociedade. Estamos reconhecidos pelo cumprimento religioso dos acordos ao longo dos anos”.