O Forte da Barra de Aveiro, também conhecido como Forte Pombalino, Forte Novo ou Castelo da Gafanha, é um dos 30 monumentos que serão concessionados pelo Estado a privados.
Mosteiros, quartéis, fortes ou antigas casas de férias da realeza, muitos em ruínas e em estado de degradação, serão dedicados à hotelaria com apoio do Turismo de Portugal, no âmbito do programa "Revive", de valorização do património.
Os edifícios terão de ser reabilitados e deverá estar garantida a abertura ao público. Os espaços podem ser convertidos em zonas de restauração, unidades hoteleiras, espaços para concertos ou festivais.
Os edifícios a concurso, que se encontrem no interior do país, podem garantir aos investidores um apoio de 20% do Turismo de Portugal.
O Forte da Barra, Imóvel de Interesse Público, está no litoral, junto ao Porto de Aveiro. Faz parte do conjunto de fortalezas joaninas edificadas entre 1642 e 1648, cuja disposição visava reforçar as fronteiras do reino. Foi edificado no século XVII, no período pós-Restauração.
Em meados do século XIX, a fortaleza perdeu importância defensiva e estratégica, sendo desativada das suas funções militares. Ainda serviu de local de orientação para entrada de barcos na Barra de Aveiro, perdendo essa função com a construção do Farol da Barra.
É uma obra do tipo abaluartado, restando, atualmente, uma pequena cortina de dois meios baluartes. Depois que deixou de ser necessária a defesa do Rio Vouga, foram edificadas construções sobre a cortina e o meio baluarte norte. No baluarte sul foi erguida uma torre de sinalização mas, nesse lado, ainda é visível parte da escarpa, cordão e três canhoeiras cortadas no parapeito.
A área a afetar a uso turístico é a totalidade do imóvel e mais dois edifícios anexos. Situa-se em pleno Porto de Aveiro, numa localização privilegiada sobre a foz do rio Vouga, na Ilha da Mó de Baixo.
No distrito de Aveiro, o Mosteiro de Arouca também integra a lista de concessões.