Eduardo Conde (na foto), candidato à presidência da Câmara de Ílhavo nas Eleições Autárquicas do próximo dia 1 de Outubro, assumiu esse desafio, liderando a equipa socialista local.
O gestor foi o rosto da contestação de uma política autárquica que classificou como "mais fechada", em Ílhavo. Defende que é tempo de criar "novo ambiente" na política local. Eduardo Conde tem um histórico como Presidente de Junta da Gafanha da Encarnação e membro da Assembleia Municipal de Ílhavo, na ocasião, sob a bandeira do PSD.
Em entrevista ao programa 'Conversas' da Terra Nova, que é emitido hoje, fala em "falta de liderança" na Câmara. (com áudio)
Na perspetiva do candidato do PS, a liderança da Câmara sob a bandeira social democrata, é "autocrática e com falta de democracia interna". "Debate interno, repensar questões e abertura à sociedade ouvindo as pessoas", eram problemas com os quais "não quis continuar a lidar". Para Eduardo Conde os militantes de base do PSD "não tem o peso que deveriam ter e a sua opinião não é acolhida. Deveriam ser ouvidos e isso não acontece", referiu.
"Desburocratizar" a CMI e torná-la mais "amigável dos cidadãos", é o que pretende.
A Câmara de Ílhavo "não deveria ser um predador fiscal", vincou. "Acima dos impostos do Governo não pode surgir com uma voracidade que limite a felicidade das pessoas. Deve apostar na 'educação' para aumentar as expectativas dos jovens", disse.
A entrevista é emitida aqui na Rádio Terra Nova, esta quarta-feira, depois das 19h00.