O Partido Socialista de Ílhavo aplaude a solução encontrada para a renovação de instalações da GNR em Ílhavo e defende que a medida deve orientar futuras intervenções noutras áreas.
A inauguração do novo quartel da GNR de Ílhavo foi o mote para o debate político na reunião pública desta quinta entre PS e PSD sobre as relações e as áreas de responsabilidade de poder central e local.
Os vereadores da oposição dizem que esta medida de entendimento entre poder central e local é positiva e pode fazer escola para futuro. Sérgio Lopes deu o exemplo do Tribunal que vive num impasse com degradação de instalações.
Fernando Caçoilo defende que a autarquia andou anos a tentar soluções sem que o poder central conseguisse responder. Reclama mérito na forma como se processou a recuperação da antiga escola agora transformada em quartel e diz que acabaram as "desculpas" para não reforçar o número de efetivos.
No caso do Tribunal, o autarca revela que as indecisões e falta de resposta têm vindo a marcar a relação entre autarquia e Governo com "estudos sobre estudos".
Falou da degradação do antigo quartel da GNR que, agora, está nas mãos do Estado mas sem uso, do posto da Brigada Fiscal na praia da Barra e de casas florestais abandonadas.
Marcos Ré levou ao debate questões como a Senhora dos Campos e o espaço da antiga extensão de Saúde da Costa Nova para dizer que a administração central não facilita os processos.
Pede cerca de 180 mil euros pelo espaço do antigo centro de saúde sem facilitar a recuperação e utilização do espaço para outros fins. Trata-se de uma habitação em estado de abandono.
O vereador do PS defende que estes dossiês não podem servir para reclamar méritos e empurrar responsabilidades. Sérgio Lopes diz que o “superior interesse público" deve ajudar a criar pontes para resolver problemas.