Em resposta ao deputado eleito por Aveiro, Nelson Peralta, o Ministro do Ambiente garantiu apoiar a inclusão no Orçamento de Estado de 2020 de uma taxa às celuloses e à indústria da floresta intensiva.
A aceitação surgiu na sequência da pergunta do deputado Nelson Peralta que lembrou que a proposta “constava do Orçamento do ano passado, não foi aplicada e desapareceu agora do orçamento para 2020”. Considerou que se aplica a “uma indústria que moldou o território do país aos seus interesses” e “que desprotegeu o território e as populações perante os riscos da crise climática”, por isso era “absolutamente inadmissível que esta taxa fique na gaveta”.
A questão teve resultados práticos.
Na resposta, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes, acabou por se comprometer a aprovar a proposta caso fosse apresentada.
O Bloco de Esquerda deu de imediato entrada da proposta para a criação da taxa, uma contribuição especial para a conservação dos recursos florestais. As suas receitas destinam-se a apoiar o desenvolvimento de espécies florestais de crescimento lento.
O debate decorreu na audição relativa ao Orçamento do Estado para 2020 ao Ministro do Ambiente e da Ação Climática.