Trabalhadores de todo o distrito concentraram-se, esta tarde, em Aveiro, na celebração do 1º de Maio numa iniciativa da União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP-IN.
A marcha começou no Largo da Estação da CP e pela avenida ouviram-se palavras de ordem sobre o aumento do salário mínimo, contra a precariedade e em defesa de serviços públicos.
Já no Largo do Rossio, João Ribeiro, dirigente da Interjovem, lembrou que Portugal mantém um nível “muito baixo” na qualidade do emprego e nos salários. “Que nos últimos anos, mais de 80% dos novos contratos celebrados são precários”.
Adelino Nunes, Coordenador da União dos Sindicatos, afirmou que foi a luta dos trabalhadores que permitiu a reposição de direitos e rendimentos.
“É a luta dos trabalhadores que permitirá continuar e aprofundar essa reposição, a melhoria das condições de vida e de trabalho e uma política de Esquerda e Soberana e um Portugal com futuro”.
Terminou, afirmando que “não há política de Esquerda com legislação do trabalho de direita”, defendendo que “é tempo de lutar pelos direitos, de Valorizar os Trabalhadores, de aprofundar a reposição e conquista de direitos e rendimentos”.
No final, foi aprovada uma Resolução, em que os presentes assumiram o compromisso de intensificar a luta reivindicativa nos seus locais de trabalho em defesa da fixação do Salário Mínimo em 650€, em Janeiro de 2019; A revogação da caducidade e outras “normas gravosas” da legislação laboral, a reintrodução do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador e a renovação automática das convenções; Pelas 35 horas para todos os trabalhadores; Pelo combate a todas as formas de precariedade; Pelo reforço e melhoria do acesso aos Serviços Públicos e às Funções Sociais do Estado; Pela reposição dos 65 anos como idade legal de reforma e o acesso, sem penalização, após 40 anos de descontos.
Decidiram, ainda, participar e contribuir para a organização e mobilização dos trabalhadores e demais camadas da população para uma grande Manifestação Nacional, a realizar no dia 9 de Junho, em Lisboa.