O presidente da concelhia socialista de Aveiro revela confiança na “transformação” vivida pela escola em tempo de pandemia e elogia os agentes educativos pela capacidade de resposta a uma realidade em mutação e que, agora, está perante o desafio da segurança como regresso às aulas presenciais.
Manuel Sousa, professor de profissão, reconhece o “período difícil da pandemia” e a resiliência para continuar a trabalhar na “linha da frente”.
“Renovamos o reconhecimento e agradecimento a todos. Neste combate, o dia 18 de maio assinala mais uma etapa no processo de retoma da normalidade – o normal possível! A Escola estará, mais uma vez, no centro da ação e da atenção! Elogiamos reconhecidos todos os profissionais, pais e encarregados de educação, a comunidade educativa que ao longo destes dois meses assumiu com tenacidade e saber que o processo ensino-aprendizagem continuasse a ser desenvolvido com dignidade, com dedicação e zelo profissional, com qualidade socioeconómica credor do maior louvor”.
À comunidade escolar dá o crédito pela capacidade de alterar o sistema em tempo recorde.
“As Direções dos Agrupamentos, e os outros órgãos de de Administração e Gestão, de Aveiro foram inexcedíveis! Na linguagem escolar, constatou-se que procederam a permanente organização de ano letivo; reformularam horários; atenderam a especificidades; rentabilizaram recursos; adaptaram instalações; deram resposta a tudo e a todos”.
Às famílias reconheceu o mérito de serem capazes de “instalar” verdadeiras escolas em casa.
“E os pais/encarregados de educação tiveram (e continuarão a ter, sublinhe-se) a árdua missão de, no processo ensino-aprendizagem, serem, de um dia para o outro, os melhores dos melhores na escola em casa: pais, professores, colegas, assistentes operacionais e técnicos”.
No reconhecimento da escola pública como pilar do sistema de ensino, Manuel Sousa considera que é símbolo de “coesão social”.
“E o elevador social, que é a escola pública, e a coesão social das comunidades, que a escola sustenta, potencia como garante da equidade, igualdade de oportunidades, proximidade, realização de todos, apesar de projeto sensível e resiliente em perseverante atualização, quer em circunstâncias extraordinárias, como estas, quer no dia-a-dia da normalidade, continuarão a ser uma bela missão de abertura ao mundo, às expressões, ao conhecimento, à cultura”.