O PS de Aveiro antevê um 2020 com “mais festa e propaganda” e nem a saída das restrições do Fundo de Apoio Municipal convence os socialistas que falam de um quadro que já poderia e deveria ter sido antecipado de alívio fiscal.
A concelhia liderada por Manuel Sousa traça as perspetivas para o novo ano e deixa reparos ao ritmo do reequilíbrio financeiro.
Afirma que a “saída do espartilho imposto pelo Fundo de Apoio Municipal, é algo que peca por tardio e claramente eleitoralismo bacoco e atentatório da inteligência dos munícipes Aveirenses”.
O PS lembra que já propunha, na campanha eleitoral de 2017, o cumprimento desta medida em 2018, mas acusa a maioria de maximizar a receita camarária.
“Diz o povo que mais vale tarde que nunca, mas esse povo tem memória e lembrar-se-á que o entendimento entre a CMA e a Administração do FAM lesou por demasiado tempo os interesses dos aveirenses”.
Numa referência aos saldos elevados, o principal partido da oposição lembra que defendeu outras prioridades.
“Uma autarquia que ao longo dos anos tem mantido saldos de tesouraria entre os 40 e os 60 milhões de euros, só em 2021, quando se aproximam de novo eleições, promova o alívio fiscal”.
Antevê o anúncio de empreitadas e acusa a maioria PSD/PP de manter na agenda obras que anuncia há vários anos.
Cita como exemplos a ligação Aveiro-Águeda; o Centro Cívico e Cultural de Aradas; Zonas Industriais (ou Áreas de Acolhimento Empresarial); Escolas de Azurva, Quintã do Loureiro e Póvoa do Paço e Solposto; Novo centro escolar Centro Escolar de Requeixo, Nª Sra. de Fátima e Nariz e Museu da Terra, em Requeixo.
“Muita propaganda não é sinónimo de gestão rigorosa e ao serviço das pessoas. É eleitoralismo”.
No papel de partido da oposição, o PS assegura que vai manter a governação de Ribau Esteves debaixo de olho.
Dar voz aos cidadãos, transportes, recolha de lixo e Rossio surgem como centro dessa atenção para 2020.