Pedro Pires da Rosa avisa que a oposição do PS em Aveiro vai subir de tom admitindo que no primeiro ano de mandato de Ribau Esteves o PS não tenha sido muito visível porque esteve a fazer um trabalho interno de preparação na coordenação entre direção partidária e autarcas eleitos. Entrevistado pelo Diário de Aveiro, o líder da concelhia socialista não fecha a porta a uma candidatura à Câmara em 2017 mas diz que é cedo para decisões e coloca o Programa de Ajustamento Municipal como pilar da ação autárquica para os próximos 15 a 20 anos. “É um plano que pode ou não resolver os problemas do município e que vai causar muitos constrangimentos aos cidadãos, como aliás se vê com o aumento da derrama e do IMI. O executivo aprovou o aumento logo este ano e não precisava de o fazer – o PS votou contra e não podia ser de outra maneira. A recuperação financeira não pode só ser feita através dos aveirenses e dos contribuintes com o aumento das receitas fiscais, mas também através de um plano de reestruturação das despesas. Precisamos de perceber se Ribau Esteves não passa de um flop, como até agora tem sido, ou se vai ser capaz de apresentar um plano em que os aveirenses acreditem e cumpri-lo. Essa é a nossa dúvida – uma dúvida cada vez mais fundada pelo facto de ter tomado posse em Outubro e ainda não ter posto cá fora nem sinal do seu plano para o crescimento do município e para a recuperação financeira”.
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Política
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