O PCP declara que não prescinde da sua própria avaliação, “com independência”, sobre os problemas de Aveiro e sua população, nem aceita “tentativas de condicionamento do seu posicionamento político”.
Reação à forma como Ribau Esteves colocou o Partido Comunista perante a crítica de favorecimento à iniciativa privada e aos especuladores a propósito de uma alteração no PDM que pode fazer do PCP beneficiário direto.
Em causa o aumento das cérceas em edifícios na avenida Dr. Lourenço Peixinho, local onde o PCP tem a sede e sobre a qual negoceia um investimento.
O PCP acusa Ribau Esteves de querer desviar atenções mas não responde diretamente ao desafio do autarca sobre a aceitação das novas regras de edificação que passam a permitir prédios de 7 pisos.
Em nota divulgada esta tarde, o PCP confirma que adquiriu em 2014 o edifício, onde se encontra instalado o seu Centro de Trabalho.
Explica que perante a degradação contínua diligenciou junto da Câmara Municipal para “recolha de informação sobre o imóvel e o espaço envolvente e as condições de edificabilidade de acordo com os instrumentos urbanísticos do município”.
Sem mais detalhes, sobre a futura edificação, o PCP diz apenas que “foi nesse sentido que em Julho de 2018 se realizou uma reunião com a Câmara Municipal de Aveiro”.