Ribau Esteves diz que há precipitação nas discussão sobre o futuro dos terrenos da antiga lota e desafia os aveirenses a indignarem-se não com investimentos na qualificação da lota mas com a desqualificação e abandono a que está votada há anos.
Desmente a existência de qualquer estudo urbanístico mas apenas um esboço que serve de base às negociações com a Administração do Porto de Aveiro para a passagem da tutela dos terrenos.
A transferência no âmbito da descentralização de competências ou a venda pela Administração do Porto de Aveiro são cenários que exigem, ainda, clarificação no seio do Governo.
O autarca considera que as notícias sobre o interesse de uma cadeira hoteleira em instalar-se no local vieram agitar a comunidade quando a comunidade deveria era mobilizar-se para exigir ao Governo a definição da tutela da área para acabar com o estado de abandono.
O autarca lembra que esse esboço pensa a lota de forma diferente com menos carga que a que chegou a estar prevista no âmbito de um antigo plano Polis (na imagem).
Nessa altura, admitia-se uma construção até 75 mil metros quadrados mas Ribau Esteves entende que essa, sim, seria carga excessiva em área que a autarquia gostaria de ver mais facilitadora do contacto com a frente lagunar (com áudio)
Conhecedor das posições do BE, que crítica as opções urbanísticas da autarquia, o presidente da Câmara de Aveiro passou ao ataque.
Antes da antiga lota, o BE falou sobre o Rossio, os terrenos da antiga Luzoestela e sobre o empreendimento de habitação a custos controlados em Aradas.
Ribau diz que o BE vive com o trauma “Robles”, antigo vereador do Bloco que “caiu” da vereação de Lisboa na sequência de um processo associado a mais valias com um negócio imobiliário (com áudio)