O candidato do PS à Câmara de Ílhavo insiste na questão fiscal para assumir compromisso com a redução da taxa de IMI para a taxa mínima no próximo mandato autárquico.
Eduardo Conde assumiu a aposta durante a apresentação da candidatura de Fábio Vilarinho à Junta da Gafanha do Carmo.
“O IMI vai para a taxa mínima”, disse o cabeça de lista da candidatura “Ousar Mudar”.
A sessão de lançamento da candidatura definiu o equilíbrio entre a tradição de uma freguesia “familiar” e marcada por valores ambientais com o desenvolvimento económico como chave do mandato (com áudio).
“A Gafanha do Carmo, com espaços ainda virgens, é um destino de eleição. Precisa de ser dotada de saneamento. É impensável que ainda não tenha. Qual a razão para os habitantes serem chamados a pagar os impostos sem ter o devido retorno na hora do investimento”.
O desenvolvimento económico surge como uma das áreas prioritárias para a freguesia conseguir atrair novos residentes.
“Queremos um municipio amigo das pessoas que querem ser competitivas, sem complicar. Valorizar os investidores valorizando áreas empresariais. Queremos que todas as crianças tenham oportunidades e que os centros sejam reabilitados”.
Eduardo Conde defende que essa freguesia marcada por valores ambientais não pode parar no tempo e deve apostar na frente ria (praias fluviais e caminho do Praião).
“A Gafanha do Carmo merece estar no centro das decisões e da inovação. Este é um espaço belo e gerador de oportunidades. Queremos acrescentar excelência. Queremos que continue a ser freguesia amiga do ambiente, mantendo as dinâmicas sociais, onde todos se conhecem e onde o encontro social é sempre uma festa. Queremos que do centro saia a energia necessária”.
Considera o candidato do PS, Fábio Vilarinho, um “jovem responsável e respeitado”, “amigo de todos” com “energia e criatividade”.
“Quero um presidente que não seja subserviente. Quero um presidente que me desinstale todos os dias”, disse Conde num elogio ao projeto assente em “proximidade, diálogo e justiça”.
“Os presidentes de Junta são pilar basilar. Quando todas as portas se fecham a porta do presidente é a que se abre. Um bom presidente de Junta depressa se transforma no criado mais barato que o povo tem”.
Fábio Vilarinho assume o desafio pela criação de “alternativa” (com áudio).
“Há muito a fazer pela nossa terra. De nada vale criar grandes infraestruturas quando falta o básico. O compromisso é que vamos sempre lutar pelos interesses da freguesia. Principalmente o mesmo direito das outras freguesias: saneamento, gás natural, planos de pormenor, programas culturais, entre outros”.
Na agenda o candidato colocou a criação de uma creche como sinal de incentivo às famílias que se fixem na freguesia.
A sessão trouxe, de novo, ao debate político, o sonho de uma nova ponte, a sul da freguesia, com ligação à via entre a Costa Nova e a Vagueira, como "fator de desenvolvimento".
Do candidato à Assembleia Municipal, Pedro Tróia, surgiu a crítica aos anos de governação social democrata.
Alega que falta um centro cívico digno, saneamento básico e a valorização da Ria de Aveiro.