Autárquicas: "Em Aveiro e em São Jacinto não queremos regressar ao pesadelo da má gestão e da má reputação financeira e institucional" - Luís Souto Miranda.

Luís Souto voltou a recordar as experiências de governação de Aveiro com o PS, na Câmara e na freguesia de São Jacinto, para criticar o modelo seguido e defender uma alternativa de “contas certas”.

Mensagem deixada nas apresentações de Miguel Silva que se recandidata à União de Freguesias de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima, Nariz e de Cristina Gonçalves em São Jacinto.

Na cerimónia de sábado na Pateira do Carregal, Luís Souto Miranda foi direto à questão da sustentabilidade.

“Hoje, a Câmara Municipal de Aveiro paga numa semana. No tempo do PS quando pagava? Quando calhasse ou nunca! Sobretudo as faturas aos pequenos empresários, das associações, dos clubes, das juntas, que não tinham dinheiro para pintar uma parede. As boas contas são importantes porque só assim se pode fazer obra e só assim se pode ir ao encontro das populações”

O candidato assume compromissos com o eleitorado em linha com o trabalho lançado por Ribau Esteves para a qualificação de instalações na área da saúde, o projeto do Museu da Terra em Requeixo, a criação em Nariz de uma porta da Bairrada com equipamento de referência, as manutenções na pateira e a construção de uma nova variante à EN 235, desde o nó Sul da A1 até à A17 para desviar o tráfego da via atual.

O candidato à Junta adicionou outras apostas como a qualificação do centro cultural; o aproveitamento da escola primária, a modernização de obras sociais e a reparação do moinho da Sanguinheira.

Miguel Silva defende, ainda, a ampliação do edifício sede da Junta.

Em São Jacinto, este domingo, Luís Souto reforçou a mensagem na apresentação de Cristina Gonçalves.

Define a freguesia como “prioridade estratégica” por simbolizar “um dos grandes objetivos desta candidatura da Aliança Mais Aveiro, reforçar a coesão territorial, aproximando as freguesias, tornando o município mais unido, mais justo e desenvolvido”.

Quer dar continuidade ao processo de recuperação do aeródromo, a defesa da gestão da frente ria, melhoria de acessibilidades, prioridade à melhoria de acessos à Saúde, serviços de socorro e policiamento, melhoria da oferta de transportes, conclusão da modernização do parque de campismo e das infraestruturas desportivas e criar novas dinâmicas na reserva natural.

O candidato prometeu a concretização de um “Plano Municipal de Saúde”.

Cristina Gonçalves recorda os tempos difíceis que a Junta atravessou e que levaram a eleições.

“Ninguém sabe o que é chegar à nossa Junta com vontade imensa de trabalhar e sofrermos de imediato um arresto de bens, que nos deixou sem equipamentos: secretárias, computadores, cadeiras, documentos, peças históricas ao que se acrescentou: corte de água, eletricidade, telecomunicações, contas a zero e salários dos funcionários em atraso por pagar. E isto, meus caros, não foram dias, foram meses". 

A candidata defendeu aposta séria no sistema de transportes, criação de uma marina e garantir efetivo serviço dos Bombeiros Novos em São Jacinto.

Souto voltou ao tema das contas certas e não poupou o PS.

“Nunca é de mais recordar que o PS tal como fez na Câmara, quando lá esteve, atirou com a Junta de Freguesia de São Jacinto para a falência, para as penhoras, e para a angústia de querer fazer muito e não poder. Em Aveiro e em São Jacinto não queremos regressar ao pesadelo da má gestão e da má reputação financeira e institucional. Sem nunca esquecer, que também aqui não é demais realçar a mais-valia que temos se houver uma freguesia, uma câmara e um governo da mesma cor e bem articulados”.