Autárquicas: Candidatos à Câmara de Ílhavo defendem reforço de meios de segurança.

Os candidatos à Câmara de Ílhavo divergem quanto os problemas de segurança no Município mas todos concordam que o reforço de meios da GNR é essencial para garantir mais presença na rua e controlo de fenómenos que sendo pontuais podem transformar-se numa realidade incontrolável.

Ideias apresentadas esta terça no decorrer do debate promovido pelo Canal Central e pelo Diário de Aveiro.

Sónia Fernandes fala da cooperação com o Ministério da Administração Interna como chave para poder controlar o território.

E da vida que os centros das cidades e das freguesias tiverem como elemento indutor de segurança.

A candidata do PS entende que as questões da segurança não estão apenas na criminalidade mas em muitas outras áreas.

O candidato da CDU diz que a perceção até pode apontar para um território de risco mas não encontra motivos para alarme.

Virgílio Dias lembra que os meios de comunicação e as redes sociais acabam por amplificar as notícias e passar uma imagem de insegurança.

Acredita que Ílhavo continua a ser um território globalmente seguro.

Rui Dias fala em sensação de “impunidade” que deve levar a autarquia a garantir mais capacidade de intervenção à GNR e maior vigilância no cumprimento dos regulamentos dos estabelecimentos comerciais, sobretudo os que têm atividade noturna.

O candidato da AD admite sinais preocupantes que devem ser controlados antes que se agravem os problemas de segurança.

João Campolargo defende que o Município pode considerar-se “território seguro”.

O autarca que é candidato do movimento independente “Unir para Fazer” revela que dados recentes analisados em reunião da comissão restrita de segurança apontam para diminuição do número de crimes.

No entanto, admite que há questões associadas ao consumo de estupefacientes que levantam preocupação e que vão exigir atenção especial por parte da GNR e reforço de meios (áudio das declarações).

O debate Canal Central/Diário de Aveiro realizou-se, esta terça-feira, na Casa da Cultura de Ílhavo, e registou a ausência do candidato do Chega Fernando Ferreira.

Questões como a segurança, a mobilidade e o turismo marcaram este encontro e, à semelhança do que tinha acontecido, há uma semana, no debate da Terra Nova, João Campolargo e Rui Dias trocaram recados sobre os encargos com processos judiciais.

Autarca recandidato e candidato da AD, antigo assessor jurídico da autarquia, seguem num debate particular.

João Campolargo diz que herdou processos judiciais que rondam os 9,2 milhões de euros (com áudio)

Rui Dias voltou a desafiar o autarca para que concretize as acusações (com áudio)